Revista DBO | Desmama precoce no confinamento

Em tempos de bezerro caro, grupo mineiro usa estratégia nutricional inteligente para manejo de matrizes que chegam prenhes às instalações, lucrando com mãe e filho

Antes da desmama, bezerro aprende a ir ao cocho com a mãe.

Por Moacir José

Em tempos de bezerro caro, não dá para desprezar nenhuma prenhez, mesmo que ela seja detectada em fêmeas de descarte, já em processo de engorda no confinamento. Compensa esperar a gestação se completar; o bezerro nascer e ser desmamado, pois sua venda cobre os custos de produção e ainda deixa uma boa margem de lucro. Mas, para que a operação se torne vantajosa, é preciso adotar uma estratégia diferente: manter a fêmea em engorda no confinamento junto com a cria e desmamá-la precocemente (aos 3 ou 4 meses), visando liberar a mãe para posterior abate.

É o que Glauco Martins Franco, sócio-proprietário do Grupo Franco, está fazendo há dois anos, no Confinamento Parafuso, arrendado por sua família no município de Américo de Campos, localizado no norte paulista, quase na divisa com Minas Gerais. Desde 2017, o grupo (com sede em Ituituba, MG) confina entre 12.000 e 13.000 cabeças/ano, das quais 90% são fêmeas, adquiridas de forma escalonada (800 a 900 cabeças/mês), com cerca de 15 meses de idade e peso de 10@.

Após engorda, elas são enviadas para o frigorífico aos 18-20 meses, com 15@. A opção por novilhas deve-se a seu giro rápido (podem ser abatidas mais leves do que os machos), porém, mesmo que sejam compradas como “vazias” (não prenhes), sempre aparece um pequeno percentual (1,5% a 2%) em condição contrária.

Segundo Rogério Coan, da Coan Consultoria, de Ribeirão Preto (SP), que acompanha o projeto do empresário e idealizou o sistema, a decisão de deixar a novilha prenhe parir primeiro para depois enviá-la ao abate tem respaldo econômico: o valor obtido com a venda do bezerro cobre os custos operacionais de manutenção da matriz no período (basicamente desembolsos relativos ao protocolo nutricional) e ainda deixa lucro de R$ 1.208 para o produtor.

Para continuar lendo é preciso ser assinante.

Faça já sua assinatura digital da DBO

Leia todo o conteúdo da DBO a partir de R$ 12,70 por mês.

Invista na melhor informação. Uma única dica que você aproveite pagará com folga o valor da assinatura.

Já tem uma assinatura DBO?
Entre na sua conta e acesse a Revista Digital:

This post is only available to members.

Continue depois da publicidade

Em tempos de bezerro caro, grupo mineiro usa estratégia nutricional inteligente para manejo de matrizes que chegam prenhes às instalações, lucrando com mãe e filho

Antes da desmama, bezerro aprende a ir ao cocho com a mãe.

Por Moacir José

Em tempos de bezerro caro, não dá para desprezar nenhuma prenhez, mesmo que ela seja detectada em fêmeas de descarte, já em processo de engorda no confinamento. Compensa esperar a gestação se completar; o bezerro nascer e ser desmamado, pois sua venda cobre os custos de produção e ainda deixa uma boa margem de lucro. Mas, para que a operação se torne vantajosa, é preciso adotar uma estratégia diferente: manter a fêmea em engorda no confinamento junto com a cria e desmamá-la precocemente (aos 3 ou 4 meses), visando liberar a mãe para posterior abate.

É o que Glauco Martins Franco, sócio-proprietário do Grupo Franco, está fazendo há dois anos, no Confinamento Parafuso, arrendado por sua família no município de Américo de Campos, localizado no norte paulista, quase na divisa com Minas Gerais. Desde 2017, o grupo (com sede em Ituituba, MG) confina entre 12.000 e 13.000 cabeças/ano, das quais 90% são fêmeas, adquiridas de forma escalonada (800 a 900 cabeças/mês), com cerca de 15 meses de idade e peso de 10@.

Após engorda, elas são enviadas para o frigorífico aos 18-20 meses, com 15@. A opção por novilhas deve-se a seu giro rápido (podem ser abatidas mais leves do que os machos), porém, mesmo que sejam compradas como “vazias” (não prenhes), sempre aparece um pequeno percentual (1,5% a 2%) em condição contrária.

Segundo Rogério Coan, da Coan Consultoria, de Ribeirão Preto (SP), que acompanha o projeto do empresário e idealizou o sistema, a decisão de deixar a novilha prenhe parir primeiro para depois enviá-la ao abate tem respaldo econômico: o valor obtido com a venda do bezerro cobre os custos operacionais de manutenção da matriz no período (basicamente desembolsos relativos ao protocolo nutricional) e ainda deixa lucro de R$ 1.208 para o produtor.

Para continuar lendo é preciso ser assinante.

Faça já sua assinatura digital da DBO

Leia todo o conteúdo da DBO a partir de R$ 12,70 por mês.

Invista na melhor informação. Uma única dica que você aproveite pagará com folga o valor da assinatura.

Já tem uma assinatura DBO?
Entre na sua conta e acesse a Revista Digital:

This post is only available to members.
Gostou? Compartilhe:
Destaques de hoje no Portal DBO

Cadastre-se de gratuitamente na Newsletter DBO:


    Continue depois da publicidade

    Continue depois da publicidade

    Continue depois da publicidade

    clima tempo

    São Paulo - SP

    max

    Máx.

    --

    min

    Min.

    --

    017-rain

    --

    Chuva

    008-windy

    --

    Vento

    Continue depois da publicidade

    Continue depois da publicidade

    Continue depois da publicidade

    Continue depois da publicidade

    Continue depois da publicidade

    Leilões em destaque

    Continue depois da publicidade

    Newsletter

    Newsletter

    Jornal de Leilões

    Os destaques do dia da pecuária de corte, pecuária leiteira e agricultura diretamente no seu e-mail.

    Continue depois da publicidade

    Vaca - 30 dias

    Boi Gordo - 30 dias

    Fonte: Scot Consultoria

    Vaca - 30 dias

    Boi Gordo - 30 dias

    Fonte: Scot Consultoria

    Encontre as principais notícias e conteúdos técnicos dos segmentos de corte, leite, agricultura, além da mais completa cobertura dos leilões de todo o Brasil.

    Encontre o que você procura:

    Pular para o conteúdo