Há um consenso entre os especialistas de que o Brasil tem um longo caminho a percorrer se quiser garantir um ganho maior para o exportador. Há sempre o chamado custo Brasil – expressão utilizada para se referir a um conjunto de dificuldades estruturais que atrapalham o crescimento do País.
“O custo Brasil envolve insegurança jurídica, o aspecto tributário, problemas de logística. Se não reduzir esse custo, nós vamos sempre exportar commodity e pouco produto manufaturado”, diz José Augusto de Castro, presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB).
Na lista de prioridades está a reforma tributária, que pode ajudar a reduzir o custo das exportações.
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“A reforma tributária é uma sinalização importante, inclusive para as multinacionais, que, em vez de irem embora, vão voltar a investir aqui dentro”, diz Renato da Fonseca, superintendente de Desenvolvimento Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Procurado, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), por meio da Secretaria de Comércio Exterior, afirma que a competitividade das exportações “passa por reforma tributária, investimentos em logística, qualificação de mão de obra e incentivos à inovação”.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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