Carne bovina “premium” argentina vale US$ 9.295/t na União Europeia

País vizinho participa da cota europeia 481 e recebe pela proteína um valor até US$ 5.000/tonelada acima do preço médio de exportação da carne bovina brasileira

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Em agosto/24, a Argentina certificou 1,2 mil toneladas de carne bovina dentro da cota 481, uma concessão tarifária da União Europeia (UE) para proteína de alta qualidade – mais vantajosa que a “badalada” cota Hilton (também destinada ao mercado europeu).

Segundo dados da Agrifatto, as remessas de agosto/24 de carne bovina argentina por meio da cota 481 aos exportadores da Argentina um preço médio de US$ 9.295/toneladas – nada ruim, considerando que o valor médio da tonelada de carne bovina in natura do Brasil em agosto/24 US$ 4.350, segundo dados da Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes).

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Embora sejam tipos de produtos diferentes (“carne premium” argentina versus “carne commodity”) a diferença de preços (+114%, ou quase US$ 5.000/tonelada) salta aos olhos.

O valor obtido de US$ 9.295/tonelada, de acordo com a Agrifatto, representou um aumento de 22,9% em comparação ao preço médio de agosto/23.

“Esse mercado é altamente valorizado devido às exigências de qualidade na Europa”, ressaltam os analistas da Agrifatto.

Até o momento, no ciclo 2024/25, foram emitidos 249 certificados pela Argentina referente à cota 481, com 4,02 mil toneladas exportadas e faturamento total de US$ 35,3 milhões.

Quanto mais rápido, melhor

A cota 481 é altamente disputada por alguns dos principais países exportadores do mundo.

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Além da Argentina, disputam este mercado países como Uruguai, Austrália, Nova Zelândia e Canadá. Os EUA também participam da cota 481, embora tenham um volume fixo e crescente a cada ano.

Trata-se de uma cota de 48 mil toneladas por ano, sem cobrança de tarifa, distribuída em quatro trimestres, e que segue um critério diferente (e curioso): o “primeiro a chegar, é o primeiro a ser servido”, ou seja, não há importadores ou exportadores, nem países, que possam ter certeza dos seus volumes.

Há muitos anos a cota se esgota nos primeiros dias de cada trimestre – portanto, o risco de não participar deste valoroso e disputado canal de venda é muito alto. Em 2023, a Argentina abateu 350 mil animais certificados como “aptos para a 481”.

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