Carne bovina: na busca pela menor dependência da China, Uruguai sai na frente

Embarques da proteína uruguaia avançam no bloco dos países da América Norte, deixando a China como segundo principal destino em valores arrecadados

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Embora a China continue como alvo preferido de grande parte dos exportadores mundiais de carne bovina, há uma corrida dos países fornecedores para reduzir a alta dependência do mercado importador chinês. Como diz o antigo conselho, “não se pode colocar todos os ovos em única cesta”.

Nesse sentido, o Uruguai é o país que, até o momento, mais teve êxito nessa missão, embora Brasil, Austrália, Nova Zelândia também tenham reduzido as suas participações no mercado chinês ao longo deste ano (a exceção fica para a Argentina).

No acumulado de janeiro até 10 de agosto deste ano, considerando exclusivamente as exportações de carne bovina – que responderam por 81% do total de divisas obtidas por todas as carnes –, os embarques uruguaios atingiram US$ 1,223 bilhão, praticamente (avanço de 0,1%) a mesma arrecadação obtida em igual período do ano passado 0,1%, segundo dados do Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC).

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Em volume, considerando a mesma base de comparação, as vendas externas da proteína bovina cresceram 7,1%, atingindo 299,95 mil toneladas. Por sua vez, o preço médio da carne uruguaia sofreu queda de 6,5% relação ao mesmo período de 2023, ficando em US$ 4.079/tonelada.

China parou de liderar

A grande novidade este ano é que, no segmento de carne bovina, a China deixou de ser a principal fonte de arrecadação dos exportadores, informa o INAC.

O país asiático foi superado pelo bloco de países da América do Norte, com grande destaque para os Estados Unidos (Canadá e México participaram minimamente das compras de proteína uruguaia).

No acumulado deste ano (até 10 de agosto), EUA, Canadá e México responderam, em receita, por 32% do total de carne bovina exportada pelo Uruguai, alcançando US$ 390,8 milhões, com 97.375 mil toneladas vendidas, de acordo com o INAC.

Por sua vez, a China ocupou a segunda posição, com participação de 30%, chegando US$ 371,5 milhões e 115.324 toneladas embarcadas.

União Europeia aparece na terceira colocação do ranking, respondendo por 16% das compras, no valor de US$ 196.1 milhões (27.736 toneladas).

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Israel e Mercosul ocuparam a quarta e a quinta posição, gerando receitas de US$ 69,8 milhões (15.077 toneladas) e US$ 61,6 milhões (9.644 toneladas), respectivamente.

Na sexta, sétima e oitava colocações surgem Japão, com US$ 24,8 milhões (6.270 toneladas) e Reino Unido, US$ 23,4 milhões (3.555 toneladas) e Rússia, com US$ 22,3 milhões (10.941 toneladas).

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