Os embarques brasileiros de carne bovina in natura geraram receita de US$ 10,65 bilhões no acumulado de janeiro a novembro de 2024, um avanço de 24,7% sobre o resultado obtido em igual intervalo de 2023, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
Em valores, a China, disparado o maior cliente da proteína brasileira, respondeu por 50,9% dos embarques no período de 11 meses, com compras da ordem de US$ 4,5 bilhões, um crescimento de 4% em relação à receita alcançada em igual período do ano passado.
Em volume, os frigoríficos brasileiros exportaram 2,34 milhões de toneladas até novembro/24, um acréscimo de 30,4% na comparação com a quantidade registrada no mesmo intervalo de 2023, de acordo com a Secex.
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O preço médio da commodity embarcada no período de janeiro a novembro/24 ficou em US$ 4,55/tonelada, uma redução de 4,4% em relação ao valor médio registrado em igual período do ano passado.
Maiores Estados exportadores
Mato Grosso foi o Estado que trouxe maior renda ao País com as exportações de carne bovina fresca, refrigerada e congelada no acumulado dos primeiros 11 meses do ano.
Os embarques da proteína produzida pelos frigoríficos mato-grossenses totalizaram US$ 2,4 bilhões, com participação de 23% do total exportado pelo País, e um avanço de 25,5% sobre a receita alcançado no mesmo período ano passado.
São Paulo ocupa o segundo lugar do ranking, com exportações de US$ 2,1 bilhões, o que representa uma participação de 20% do total obtido até novembro/24, e crescimento de 21,4% na comparação com igual intervalo de 2023.
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Goiás, Mato Grosso do Sul e Rondônia ocupam o terceiro, quarto e quinto lugares nas lista dos maiores exportadores do Brasil de carne bovina in natura, obtendo faturamento (no período de 11 meses) de US$ 1,54 bilhão, US$ 1,13 bilhão, e US$ 1,01 bilhão, respectivamente.
Mercado Pecuário
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