O projeto Campo Futuro levantou os custos de produção da suinocultura e da pecuária de corte nos estados do Mato Grosso e Pará.
A iniciativa é desenvolvida pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e os painéis desta semana tiveram a participação do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) e a Labor Rural, além das federações estaduais de agricultura e pecuária e sindicatos rurais dos municípios envolvidos.
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Em Tapurah (MT), foram realizados dois painéis de suinocultura integrada, um com unidades produtoras de leitões (UPL) e o outro com unidades de terminação (UT).
No caso da UPL, foi considerada uma propriedade modal com 4.400 matrizes e a comercialização de aproximadamente 117,6 mil leitões por ano.
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A mão de obra contratada foi o item que mais pesou no custo operacional efetivo (COE) da atividade, representando 36,0% do total, seguido pela energia elétrica, com 21,1% do COE.
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Para a UT, a referência foi uma propriedade com terminação de aproximadamente 11,5 mil suínos por ano. A energia elétrica foi o item que mais onerou o COE, com 35,2%. Na sequência vem a mão de obra contratada, com 25,6% do COE.
No município de Altamira (PA), o projeto levantou os custos da pecuária de corte de um sistema de produção de bezerros (cria) na região. Para isso, foi considerada uma propriedade modal com 500 hectares de área total, sendo 250 hectares de área de pastagem.
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Na atividade, a mão de obra foi o item com maior peso no custo operacional efetivo, representando 45,6% do total.
Na sequência, vieram os custos com aquisição de animais (9,1%), custos administrativos, impostos fixos e juros (8,8%), insumos para pastagem (8,3%), manutenção de benfeitorias, equipamentos e utilitários (7,8%), sanidade (6,9%) e suplementação mineral (3,4%).
O Campo Futuro também analisou os custos da pecuária de corte no município de Vila Rica (MT).
Fonte: Ascom CNA