A BRF registrou lucro líquido de R$ 191 milhões no segundo trimestre de 2019, revertendo prejuízo de R$ 1,435 bilhão no mesmo período de 2018, informou a companhia nesta sexta-feira, 9. A receita líquida ficou em R$ 8,338 bilhões no trimestre, alta anual de 18,0%.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado ficou em R$ 1,547 bilhão, avanço de 333,9% ante o segundo trimestre do ano anterior, com margem de 18,6%, maior que a de 5,0% um ano atrás. A empresa destacou que o Ebitda teve o efeito de R$ 157 milhões do IFRS 16, adotado a partir de 1º de janeiro de 2019.
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O dado inclui ainda o impacto negativo de uma provisão referente ao recolhimento de ICMS sobre produtos da cesta básica, de cerca de R$ 360 milhões no Ebitda e de R$ 390 milhões no resultado financeiro, e a exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS/Cofins, de R$ 690 milhões e R$ 340 milhões, respectivamente. O efeito líquido desses lançamentos gerou um ganho de R$ 328 milhões no Ebitda ajustado do segundo trimestre. O resultado financeiro foi uma despesa de R$ 619 milhões, 18,0% menor que no mesmo período do ano passado.
A alavancagem – relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado – teve queda expressiva de março para junho, indo de 5,64 vezes a 3,73 vezes. “Esse movimento reflete a disciplina de execução do nosso Plano de Reestruturação Operacional e Financeira iniciada no segundo semestre do ano passado, além da expansão das margens operacionais da Companhia, que fecharam o trimestre acima dos níveis históricos”, diz a BRF em comunicado.