Repetindo o comportamento visto no primeiro dia desta semana, a terça-feira (31/10) foi de poucos negócios no mercado físico do boi gordo, informa a S&P Global Commodity Insights.
“As escalas de abate entre as unidades brasileiras pouco avançaram”, afirmam os analistas, acrescentando: a maioria das programações das indústrias atende entre 5 e 7 dias, suficientes para os compromissos de curtíssimo prazo.
Segundo a S&P Global, o mercado nacional ainda opera com baixa disponibilidade de boiada gorda, uma vez que o desempenho do segundo giro de confinamento foi bem aquém do esperado.
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Na avaliação dos analistas, a atual escassez de oferta de animais terminados acabou inibindo qualquer movimento mais forte de baixa da arroba neste final de mês, criando um ambiente de forte acomodação nos preços da arroba.
Neste momento, as indústrias brasileiras seguem ainda bastante preocupadas com o ritmo lento das vendas de carne bovina no atacado/varejo e, por isso, não arriscam negociações (envolvendo lotes de animais gordos) com preços acima dos patamares vigentes.
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Porém, é possível que, com a virada de mês, haja uma melhora na demanda pela proteína bovina, estimulada pela entrada dos salários na conta dos trabalhadores.
Do lado de dentro das porteiras, muitos pecuaristas continuam segurando os lotes de boiadas prontas, em uma tentativa de barganhar preços melhores neste período final de entressafra.
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Na B3, os preços dos contratos futuros do boi gordo estão mais fracos, efeito de movimentos de liquidação de posições depois das altas acumuladas nas semanas anteriores, informa a S&P Global.
Preços em SP – Pelos dados apurados pela Scot Consultoria, nas praças paulistas, as indústrias frigoríficas operam com escalas de abate para mais de cinco dias, quadro que resultou em cotações estáveis nesta terça-feira.
Com isso, o boi gordo “comum” segue valendo R$ 235/@, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas por R$ 218/@ e R$ 227/@, respectivamente (preços brutos e a prazo).
O “boi-China” está cotado em R$ 240/@, valor bruto, no prazo – com ágio de R$ 5/@ sobre o animal “comum”, de acordo com a Scot.
Cotações máximas de machos e fêmeas nesta terça-feira, 31/10
(Fonte: S&P Global)
SP-Noroeste:
boi a R$ 231/@ (prazo)
vaca a R$ 217/@ (prazo)
MS-Dourados:
boi a R$ 225/@ (à vista)
vaca a R$ 205/@ (à vista)
MS-C.Grande:
boi a R$ 227/@ (prazo)
vaca a R$ 207/@ (prazo)
MT-Cáceres:
boi a R$ 202/@ (prazo)
vaca a R$ 187/@ (prazo)
MT-Cuiabá:
boi a R$ 202/@ (à vista)
vaca a R$ 187/@ (à vista)
MT-Colíder:
boi a R$ 197/@ (à vista)
vaca a R$ 185/@ (à vista)
GO-Goiânia:
boi a R$ 222/@ (prazo)
vaca R$ 207/@ (prazo)
GO-Sul:
boi a R$ 222/@ (prazo)
vaca a R$ 212/@ (prazo)
PR-Maringá:
boi a R$ 227/@ (à vista)
vaca a R$ 202/@ (à vista)
MG-Triângulo:
boi a R$ 227/@ (prazo)
vaca a R$ 207/@ (prazo)
MG-B.H.:
boi a R$ 217/@ (prazo)
vaca a R$ 202/@ (prazo)
BA-F. Santana:
boi a R$ 210/@ (à vista)
vaca a R$ 200/@ (à vista)
RS-Fronteira:
boi a R$ 210/@ (à vista)
vaca a R$ 180/@ (à vista)
PA-Marabá:
boi a R$ 214/@ (prazo)
vaca a R$ 197/@ (prazo)
PA-Redenção:
boi a R$ 209/@ (prazo)
vaca a R$ 192/@ (prazo)
PA-Paragominas:
boi a R$ 222/@ (prazo)
vaca a R$ 209/@ (prazo)
TO-Araguaína:
boi a R$ 222/@ (prazo)
vaca a R$ 207/@ (prazo)
RO-Cacoal:
boi a R$ 205/@ (à vista)
vaca a R$ 190/@ (à vista)
MA-Açailândia:
boi a R$ 212/@ (à vista)
vaca a R$ 195/@ (à vista)