Desde 31 de julho de 2024, o preço do boi gordo em São Paulo subiu R$ 14,40/@ (ou 6,2%), saltando de R$ 232,50/@ para R$ 246,90/@ (valor do Indicador Cepea, à vista, da última sexta-feira 6/9).
Consultorias que acompanham diariamente o mercado informam que o preço físico do boi gordo na praça paulista já bateu os R$ 250/@, no prazo.
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O atual movimento de alta, apostam os analistas, tem tudo para continuar ao longo de setembro/24. É o que sugere o analista Raphael Galo, da Terra Investimentos.
Ele recorda que, em setembro de 2023, o pecuarista respirou aliviado, pois, em agosto daquele ano, os preços do boi gordo foram para o “vale” (abaixo dos R$ 200/@) e a entrada do mês seguinte trouxe o impulso necessário para as cotações retomarem a tendência de alta e atingirem os patamares de R$ 250/@ em dezembro de 2023.
Segundo Galo, os fundamentos atuais do mercado são favoráveis aos pecuaristas. No mercado futuro, o contrato do boi gordo com vencimento em setembro/24 apontam (posição em 6/9) para uma arroba de R$ 250,70, ou seja, um avanço de quase R$ 4/@ sobre o valor apontado pelo indicador Cepea na última sexta-feira (R$ 246,90/@).
Além disso, diz o analista, o clima mais seco das últimas semanas reduziu a oferta de animais terminados e as exportações brasileiras de carne bovina in natura continuam em ritmo bastante forte, impulsionadas pela taxa de câmbio favorável (desvalorização do dólar frente o real) e o aquecimento na demanda internacional.
Galo lembra que, considerando os últimos cinco anos, em quatro deles as exportações de setembro ficaram acima da quantidade registrada em agosto.
No último mês, o Brasil exportou 217,46 mil toneladas da proteína in natura, um recorde para o mês de agosto e o segundo maior patamar mensal da história, só perdendo para o resultado de julho/24, de 237,27 mil toneladas, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
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Em agosto de 2023, os embarques brasileiros atingiram 185 mil toneladas, e saltaram para 195 mil em setembro.
