Após a reação positiva nos preços nas últimas semanas e, consequentemente, o alongamento nas escalas de abate, a maior oferta de bovinos pressionou as cotações do boi nas praças paulistas, informa nesta terça-feira (4/4) a Scot Consultoria.
Com isso, o boi registrou recuo diário de R$ 2/@, fechando o dia em R$ 285/@, enquanto os preços da vaca e a novilhas gordas ficaram estáveis, em R$ 257/@ e R$ 275/@, respectivamente (preços brutos e a prazo).
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Por sua vez, o “boi-China” (abatido mais jovem, com até 30 meses de idade) está cotado em R$ 300/@ no mercado paulista (valor bruto e a prazo).
Na região do Triângulo, em Minas Gerais, as cotações do boi gordo e da vaca gorda caíram R$ 3/@ e R$ 2/@, respectivamente, nesta terça-feira, segundo dados da Scot. Dessa maneira, o boi agora é negociado por R$ 257/@, a vaca é vendida por R$ 235/@ e a da novilha gorda vale atualmente R$ 250/@ (preços brutos e a prazo).
Em âmbito nacional, de acordo com levantamento da S&P Global, as cotações do boi gordo ficaram estáveis na maioria absoluta das praças brasileiras.
“Apesar de tentativas em efetuar recuos pontuais, não foram observadas negociações em patamares inferiores na manhã desta terça-feira”, relata a consultoria.
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Na avaliação da S&P Global, o viés altista verificado após o retorno das exportações brasileiras de carne bovina ao mercado da China (a partir de 23/3) parece ter sido interrompido, pelo menos neste curtíssimo prazo.
“O alongamento das escalas de abate já registra incrementos significativos comparados às semanas anteriores”, observa a S&P Global, justiçando o menor interesse das indústrias pelas compras de boiadas gordas.
Apesar da maior parte dos frigoríficos já estarem ativos no mercado, ainda há relatos de unidades que permanecem em férias coletivas, com retornos programados ao longo da semana, relata a consultoria.
Outro fator que limita as negociações é o próximo feriado de Sexta-Feira Santa (7/4), quando muitas unidades paralisam as suas atividades, voltando aos negócios apenas na segunda-feira (10/4).
A variável “consumo doméstico” da carne bovina ainda é uma grande incógnita na equação do mercado, ressaltam os analistas da S&P Global.
“A demanda interna não parece ter fôlego suficiente para absorver uma expansão significativa da produção”, observa a consultoria.
Cotações máximas de machos e fêmeas nesta terça-feira, 4/4
(Fonte: S&P Global)
SP-Noroeste:
boi a R$ 298/@ (prazo)
vaca a R$ 261/@ (prazo)
MS-Dourados:
boi a R$ 274/@ (à vista)
vaca a R$ 249/@ (à vista)
MS-C.Grande:
boi a R$ 276/@ (prazo)
vaca a R$ 251/@ (prazo)
MT-Cáceres:
boi a R$ 256/@ (prazo)
vaca a R$ 231/@ (prazo)
MT-Cuiabá:
boi a R$ 259/@ (à vista)
vaca a R$ 229/@ (à vista)
MT-Colíder:
boi a R$ 246/@ (à vista)
vaca a R$ 221/@ (à vista)
GO-Goiânia:
boi a R$ 261/@ (prazo)
vaca R$ 236/@ (prazo)
GO-Sul:
boi a R$ 265/@ (prazo)
vaca a R$ 236/@ (prazo)
PR-Maringá:
boi a R$ 286/@ (à vista)
vaca a R$ 246/@ (à vista)
MG-Triângulo:
boi a R$ 286/@ (prazo)
vaca a R$ 243/@ (prazo)
MG-B.H.:
boi a R$ 256/@ (prazo)
vaca a R$ 236/@ (prazo)
BA-F. Santana:
boi a R$ 246/@ (à vista)
vaca a R$ 236/@ (à vista)
RS-Fronteira:
boi a R$ 270/@ (à vista)
vaca a R$ 240/@ (à vista)
PA-Marabá:
boi a R$ 240/@ (prazo)
vaca a R$ 231/@ (prazo)
PA-Redenção:
boi a R$ 236/@ (prazo)
vaca a R$ 227/@ (prazo)
PA-Paragominas:
boi a R$ 251/@ (prazo)
vaca a R$ 236/@ (prazo)
TO-Araguaína:
boi a R$ 236/@ (prazo)
vaca a R$ 207/@ (prazo)
RO-Cacoal:
boi a R$ 236/@ (à vista)
vaca a R$ 217/@ (à vista)
MA-Açailândia:
boi a R$ 256/@ (à vista)
vaca a R$ 212/@ (à vista)