Nesta segunda-feira, o mercado físico do boi gordo manteve a tendência altista dos dias anteriores, batendo novos recordes de preços nas principais praças pecuárias. É o que relata o boletim vespertino da Informa Economics FNP.
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Segundo a consultoria, a dificuldade para encontrar grandes ofertas de boiada gorda continua prejudicando o avanço das escalas de abate. Em consequência, o mercado permanece francamente comprador.
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Os frigoríficos localizados nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso trabalham atualmente, em média, com programações de abate de apenas três dias úteis.
Na região Norte, como nas praças do Pará, Rondônia e Tocantins, as escalas de abate são ainda menores: dois dias, somente.
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Nesta segunda-feira, as praças de Mato Grosso do Sul se destacaram pelas fortes valorizações do boi gordo, apurou a FNP. “As indústrias locais procuraram fixar mais alguns novos negócios nesta segunda-feira, por valores até R$ 220/@ (pagamento a prazo para descontar Funrural)”, informa a consultoria.
Em Mato Grosso há uma acirrada disputa de gado gordo, por ocasião da presença de compradores de outros Estados. Na praça de Cuiabá, o boi terminado foi negociado a R$ 197/@, valor à vista. Em Barra do Garças valeu R$ 195/@ a prazo. Na praça de Cáceres, os negócios com boi gordo saíram a R$ 192/@, a prazo.