Bezerrada está nascendo: cuidados com a cria

Confira o que está no ‘Radar Sanitário” para agosto; coluna do médico veterinário e professor Enrico Ortolani trata das rotinas no manejo dos rebanhos de corte

Continue depois da publicidade

Por Enrico Ortolani – Professor titular de Clínica de Ruminantes da FMVZ-USP (ortolani@usp.br)

Essa coluna consta de duas partes: A) Manejo Sanitário para o mês; B) Registro recente de doenças transmissíveis ou não, sugerindo medidas para suas prevenções. Tais registros são obtidos com o apoio das Agências Estaduais de Defesa Sanitária Animal, do MAPA, e da rede de contato de veterinários de campo, assim como minhas observações.

Continue depois da publicidade

MANEJO SANITÁRIO

BEZERRADA ESTÁ NASCENDO: CUIDADOS COM A CRIA

Você está careca de saber dos cuidados com a cria no nascimento. Muitos bezerros morrem de diarreia aos 12 aos 20 dias de idade.

A frequência da diarreia é mais alta em bezerros que nascem em piquetes de parição repetitivamente utilizados e não trocados por anos, que vão ficando cada vez mais contaminados; em áreas sujas e com capim alto; e em locais alagadiços ou muito úmidos. Se assim for, troque o piquete de parição por uma área limpa, plana e descontaminada.

Em locais mais frios prefira piquetes que tenham cercas vivas, para evitar o vento direto na cria. Cure o umbigo com solução de iodo a 6% ou com medicamentos apropriados, jamais empregando apenas spray larvicida. Use antiparasitário injetável para prevenir a bicheira.

Dentre os disponíveis no mercado, selecione produtos a base de doramectina, que ainda apresentam maior ação contra as larvas de bicheira, evitando aqueles a base de ivermectina.

Continue depois da publicidade

Segundo constatei tratamentos com antibióticos no primeiro dia de vida não surtem efeito na prevenção de futuras infecções no umbigo. Boa sorte e trate bem da sua bezerrada!

A cura correta do bezerro é fundamental para a vida.
Em locais frios privilegie piquetes de parição com cerca-viva.

VERMIFUGAÇÃO ESTRATÉGICA EM REBANHOS DO BRASIL-CENTRAL

Vários estudos identificaram que os bovinos, da desmama até os dois anos de idade, criados na área chamada Brasil-Central Pecuário (regiões baixas e litorâneas de SC, PR, todos estados das regiões sudeste e centro-oeste, RO, AC e sul do AM, PA, MA e PI, centro e sul da BA) da desmama até os dois anos necessitam ser vermifugados estrategicamente três vezes ao ano, no esquema chamado “5-8-11”. No mês “8”, agosto, é hora da 2ª vermifugação em bovinos dessa faixa etária. Recomendo nessa etapa o uso de vermífugos a base de Levamisole.

A ideia da vermifugação estratégica é diminuir os vermes, no decorrer do ano, nos animais mais jovens, que têm maior risco de verminose, e reduzir muito a contaminação das pastagens com larvas dos futuros helmintos.

Segundo testes que acompanhei, essas vermifugações estratégicas, garantem ao final do ano uma arroba a mais que os bovinos vermifugados só na campanha da aftosa (maio e novembro) e quase 50 kg a mais dos não tratados. Não esqueça!

Vermifugue agora todos os bovinos desmamados até 2 anos.

SURTOS E FOCOS DE DOENÇAS NO BRASIL

FOCO DE NEWCASTLE EM AVES ACENDE O SINAL AMARELO EM RELAÇÃO À FEBRE AFTOSA

Poucos meses após o MAPA declarar os últimos estados do Nordeste do país livres sem vacinação contra febre aftosa, pegou todos de surpresa a detecção do foco da doença de Newcastle no município de Anta Gorda, no norte do estado do Rio Grande do Sul, no dia 17/julho. Tal doença viral nas aves não era diagnosticada desde 2006, após um surto em granja de subsistência no MT.

O atual foco determinou que todos os 7.000 animais da propriedade fossem sacrificados, que os galináceos criados nos quatro municípios circunvizinhos fossem impedidos de serem movimentadas e que as 700 outras granjas ao redor fossem mantidas sobre enorme vigilância sanitária.

Na minha opinião, o MAPA tomou a decisão correta e corajosa de fechar a exportação de carne de aves, até dia 29/7. Muitos países concorrentes na exportação e os compradores de aves pressionarão o Brasil para ganhar mercados ou para diminuir o preço comercializado da carne de frango.

Com a parada temporária na exportação perderemos alguns bilhões de dólares, mas ganharemos e manteremos nossa credibilidade sanitária frente ao mercado mundial, onde até o dia do foco éramos líderes, e com certeza reassumiremos tal liderança até o início do ano que vem. Mas tudo isso com um prejuízo financeiro.

Mas qual a ligação da doença de Newcastle e a febre aftosa? Aparentemente, são doenças diferentes em espécies animais também diferentes, mas ambas são causadas por vírus muito contagiantes e com facilidade de ser transmitidos. Além do mais, os rebanhos de aves não eram vacinados desde o controle do último surto, indo para o mesmo caminho os bovinos, em relação à febre aftosa.

Vejo ainda outra coincidência: Newcastle pode ser transmitida por aves silvestres, e na febre aftosa por mamíferos com cascos bipartidos (ovinos, suínos, antílopes, suínos, javalis, búfalos de reservas que não são vacinados etc.).

O foco de Newcastle em Anta Gorda RS não aconteceu por acaso, e algum erro na prevenção da doença ocorreu para o surgimento do vírus, num local aparentemente isolado. O mesmo risco pode acontecer com a febre aftosa, e qualquer descuido pode resultar na volta da maldita doença entre nós.

Lembrando que no foco de aftosa no MS, em 2005, contabilizamos o sacrifício de mais de 4000 bovinos, a não exportação de carne para a Europa por 10 anos, para o Chile por 7 anos, Rússia e Egito por mais de um ano, e um prejuízo econômico de pelo menos 7 bilhões de dólares americanos.

O site do MAPA dizia que o vírus de Newcastle estava erradicado no Brasil, quando eu afirmaria que estava apenas controlado. Todos nós da cadeia pecuária somos responsáveis na vigilância e prevenção da febre aftosa. O vírus ainda circula na Venezuela e por vezes na divisa com a Colômbia. O sinal amarelo deve ficar acesso o tempo todo. Barbas de molho!

SURTOS DE BRÔNQUIO-PNEUMONIA EM RECRIADOS EM SP

Importante veterinário de campo acompanhou dois surtos de brônquio-pneumonia em rebanhos dos municípios de Buri (Região de Itapetininga) e de Ocauçu (Região de Marília), em bovinos de recria, meio sangue, de cerca de um ano de idade. Na primeira localidade 30 fêmeas apresentaram a doença, num total de 1.000 recriadas (morbidade de 3%), e no segundo local 10, machos e fêmeas, num total de 200 bovinos (5% morbidade). Em Buri morreram cinco (letalidade de 16,7%) fêmeas e em Ocauçu inexistiram mortes.

Coincidentemente, todos os animais desses locais apresentaram visivelmente o quadro cerca de dois a cinco dias após uma breve friaca, com duração de três dias consecutivos, com mínimas variando de 8º C a 11º C em Buri, e 10º C a 12º C em Ocauçu. Foi ainda relatado que os animais estavam em pastos bem abertos e submetidos às correntes de vento. Os animais mais debilitados e magros foram os mais afetados pelo quadro, e coincidentemente os que morreram tinham viajado ao redor de 500 km para a nova propriedade, alguns dias antes.

O quadro clínico se caracterizou pelo abatimento, febre, diminuição da ingestão de alimentos, dificuldade respiratória e tosse. Alguns deles tiveram secreção nasal catarro-purulenta, ou catarral. À necropsia detectou-se áreas de inflamação e consolidação pulmonar, nas áreas anteriores dos dois lados do órgão.

O tratamento indicado pelo veterinário (antibacteriano bactericida e anti-inflamatório não esteroidal) foi eficaz! Para prevenir novos surtos sugeriu-se a dupla vacinação, com intervalo de 30 dias, dos lotes com vacina contendo antígenos dos principais agentes infecciosos que causam ou facilitam o surgimento de brônquio-pneumonia, pois são esperadas novas ondas de frio nos próximos dois meses no estado de São Paulo.

Bovino eliminando secreção nasal sero-catarral.
Uso de vacina respiratório previne e alivia a bronquio-pneumonia bacteriana.

FOCO DE POLIOENCEFALOMALÁCEA EM CONFINADOS NO PA

Veterinário consultor técnico de confinamentos descreveu o surgimento de cinco caso de polioencefalomalácea (PEM) em garrotes Nelore que tinham acabado de entrar em uma central de engorda, em Redenção, no sul do Pará. Ele identificou o problema pelo chamado diagnóstico terapêutico, quando se confirma a doença a partir de uma terapia bem-sucedida. O interessante desse caso foi que ocorreu em bovinos que tinham acabado de entrar no confinamento (4º ou 5º dias), pois a maioria dos casos ocorre em gado confinado entre o 35º até o 60º dia cocho.

A poliencefalomalácea (pólio = cinza, encéfalo = cérebro, malácia = amolecimento ou necrose) é uma doença decorrente de carência de vitamina B1, denominada tiamina, ou indiretamente por excesso de enxofre na água ou na ração, por exemplo excesso de DDG ou similar. A vitamina B1, nos bovinos adultos, é normalmente sintetizada pelas bactérias do rúmen e atua, entre outras funções, na proteção dos neurônios, em especial da região cinzenta do cérebro. O estoque de B1 no organismo é relativamente baixo, e condições que levem ao menor consumo de alimento por vários dias leva a uma diminuição da produção de B1 pelas bactérias ruminais.

No histórico descrito pelo veterinário consta que os animais foram deslocados de fazendas de outras regiões do estado, que provavelmente não ofertavam suplemento mineral, chegando assim relativamente magros no confinamento (condição corporal 2,5/5). O profissional foi chamado de emergência para atender os bovinos que manifestaram comportamento estranho, exibindo os seguintes sintomas: súbita cegueira, andar sem direção, como o de um bêbado, tremores musculares, queda, movimento e agitação das pernas etc. Caso não sejam medicados a PEM pode levar à morte.

Como a PEM surge ainda não é totalmente conhecido. Porém, sabe-se que quadros sequenciais de acidose por ácidos graxos de cadeia curta, produzidos em excesso no rúmen, ou uma severa acidose láctica ruminal podem, além de eliminar ou desfavorecer o crescimento de bactérias que produzem a vitamina B1, favorecer o crescimento de outros micróbios que destroem a B1, por ação de enzimas (tiaminases).

Na Austrália verificaram que ovinos submetidos a certo grau de desnutrição aumentaram a quantidade de bactérias ruminais que produzem tiaminase.

No Brasil, já foram descritos muitos casos de PEM em bovinos de campo, geralmente no período de seca, atingindo em muitos casos animais magros. Acredita-se que esses confinados que tiveram PEM já tivessem baixas reservas de B1 no organismo e que o estresse da chegada e da adaptação culminaram com a queda de B1 e destruição desta vitamina.

Felizmente a rápida intervenção do profissional, e o tratamento com altas doses de B1 e outras terapias acessórias salvaram todos os animais.

Bovino com PEM: andar de bêbado. Foto: Adriano Bernardes Silva
Bovino com PEM: queda.
Bovino com PEM: agitação das pernas.
Bovino com PEM: após o tratamento.

SURTO DE BABESIOSE EM VACAS GAÚCHAS

Reconhecido Professor da UNIPAMPA, em Uruguaiana RS, diagnosticou num rebanho de 400 vacas Braford, um severo surto de babesiose, que culminou com a morte de 30 delas, e muitas outras doentes que conseguiram sobreviver. O animais apresentaram, além apatia e da intensa anemia, quadro nervoso caracterizado por dificuldade de andar, perda de equilíbrio, queda e movimentos de pedalagem, posição de mirar estrelas (vide foto).

Vaca com babesiose cerebral, com posição de mirar estrelas.

Após um série de exames de sangue, obtidos de vários vasos sanguíneos, detectou-se uma quantidade muito alta de hemácias (células vermelhas que carreiam oxigênio e gás carbônico), parasitadas por Babesia bovis e em menor grau por Babesia bigemina e Anaplasma marginale. Diferente destes dois últimos agentes a B. bovis atinge o cérebro e causa severos sintomas nervosos. Na necrópsia foi constatado no cérebro a coloração rósea-avermelhada, quando normalmente esta é rosa clara (fotos).

Coloração rosa clara de um cérebro normal. Foto: Cristina Ballanin
Na babesiose cerebral a coloração se torna rósea-avermelhada. Foto: Ana Lúcia Schild

Muitas vacas doentes desse surto conseguiram ser tratadas com medicamentos específicos contra esses agentes e foram curadas. Praticamente, a quantidade de carrapatos visíveis nas vacas eram poucos, mas já as larvas, pouco visíveis, podem transmitir estes agentes, em especial a B. bovis.

O pesquisador acredita que  o surto se deve ao fenômeno chamado de “instabilidade enzoótica”, em que por certos períodos diminuí drasticamente ou somem os carrapatos, fazendo que por falta de contato diminua a produção de anticorpos e defesas contra os agentes da tristeza parasitária, e quando subitamente voltam estes aracnídeos os animais mais fracos e indefesos apresentem a doença.

Além das regiões fronteriças com o Uruguai, apresentam o fenômeno de instabilidade enzoótica a área central do Rio Grande do Sul, planalto catarinense, região centro-sul do Paraná, e toda caatinga nordestina e do norte de Minas Gerais.  Em outras localidades brasileiras essa condição já foi descrita, mas  por ser uma área temperada e relativamente fria, que provoca uma diminuição drástica ou quase sumam por certos períodos os carrapatos, quando eles resurgem pode ocorrer um surto de tristeza parasitária.

Segundo alguns estudos brasileiros, as maiores vítimas da instabilidade enzoótica são os bezerros recém-nascidos, que podem logo em seguida ao nascimento manifestar a anaplamose, contraída ainda no útero; os garrotinhos de seis a 12 meses, mais sujeitos também a anaplasmose; sendo mais padecedor da babesiose os bovinos adultos, em especial aqueles das raças taurinas ou daquelas com alto sangue taurino, com a raça Braford (3/8 Brahman e 5/8 Hereford) que são mais sujeitos às infestações de carrapatos. 

“MIO-MIO” MATA NO PLANALTO CATARINENSE

A intoxicação por “mio-mio” (Baccharis coridifolia) volta a ser notícia no RADAR SANITÁRIO. Agora foi no planalto catarinense! Destacado veterinário de campo dessa região do estado fez o diagnóstico da morte de oito recém-desmamados, de um lote de 30, que tinham sido comprados de uma outra propriedade distante, que não tinha a presença dessa planta invasora.

Após a chegada dos desmamados estes ficaram num curral por três dias recebendo silagem de milho e casquinha de soja. Após esse tempo os animais foram soltos num piquete relativamente “rapado” e bastante infestado por mio-mio. Cerca de 24 h após a soltura na pastagem cinco garrotinhos subitamente sucumbiram, e no dia seguinte mais três seguiram o mesmo destino. Informado, o profissional sugeriu a retirada imediata do lote, não ocorrendo mais a morte de nenhum deles.

Segundo o proprietário os três machinhos que morreram, 48 h depois da colocação no piquete, manifestaram isolamento do rebanho, muita intranquilidade, completa falta de apetite, algum grau de meteorismo gasoso ruminal (acúmulo de gás no rúmen), diarreia, gemido, posição de mirar estrelas e pedalagem antes da morte (vide foto). Na necrópsia dos três bovinos o veterinário confirmou a morte por essa intoxicação, constatando as lesões no rúmen e o encontro da planta no seu interior.

O “mio-mio” é encontrado no RS, planalto catarinense, centro-sul do PR e numa pequena área do sul de SP. Além destes locais, é muito visto em vastas áreas da Argentina, Uruguai e sul do Paraguai. O fato que chama a atenção é que bovinos que convivem com a planta não a ingerem, ocorrendo a intoxicação em animais recém-chegados à propriedade, ou nos nativos extremamente famintos. Descobriu-se que a planta (em especial as do gênero feminino) acumulam uma micotoxina (toxina produzida por fungos tricoticenos macrocíclicos), que inicialmente é produzida nas raízes e depois é transferida para o caule, as folhas e as flores, os quais são ingeridos, provocando rapidamente a morte.

O xis da questão é a prevenção! Acredita-se que bezerros ainda em amamentação comam pequenas quantidades da planta e têm algum desconforto abdominal, aprendendo a não mais ingeri-la. Assim, recomenda-se que animais recém-introduzidos na propriedade e não acostumados à planta, nunca devam  ser soltos abruptamente no pasto, com fome e sede, e que aí não permaneçam, nos primeiros três dias, por mais de uma hora por dia. Desta forma, eles rapidamente desenvolverão aversão à planta deixando de comê-la.

Campo nativo muito infestado com “mio-mio”. Foto: Silvério Bunn
Muito conteúdo escuro no interior do rúmen. Foto: Tainá dos Santos Alberti
Despregueamento da parede do rúmen, com vermelhidão da submucosa. Foto: Taína dos Santos Alberti
Caprino intoxicado por mio-mio. Foto: Vittuli-Moya G

RAIVA BOVINA PELO BRASIL AFORA

SURTOS DE RAIVA AUMENTAM NO RS

Segundo informações da SEAPI, ligado à Secretaria da Agricultura, aumentaram os focos de raiva em bovinos no Rio Grande do Sul, depois da inundação que castigou aquele estado. Foram constatados recentemente 33 focos, parte deles nas áreas mais inundadas, e outros concentrados na região central do estado, principalmente no Vale do Jaguari.

Como já foi sugerido em outra edição do RADAR SANITÁRIO, recomenda-se a todos os pecuaristas gaúchos a vacinação de seus rebanhos, a partir de bezerros acima de 17º dias de vida, visto que é esperado um maior ataque de morcegos nestes primeiros meses de pós-inundação e no decorrer deste ano.

FOCOS DE RAIVA EM MUNICÍPIOS DE OUTROS ESTADOS

Paraná: Adrianópolis, Capanema, Campina Grande do Sul, Cascavel, Lindoeste, Prudentópolis, Umuarama, Santa Lúcia, Santo Antônio da Platina (ADAPAR)

São Paulo: São Lourenço da Serra (Defesa Agropecuária)

Minas Gerais: Monte Santo de Minas, Cristina, Sacramento, Três Corações, São João Nepomuceno e Vazante (IMA)

Bahia: Valença (ADAB)

Mande sua notícia da presença de focos ou surtos recentes dos mais variados tipos de doenças em gado de corte para o seguinte email: ortolani@usp.br

 

Gostou? Compartilhe:
Destaques de hoje no Portal DBO

Cadastre-se de gratuitamente na Newsletter DBO:


    Continue depois da publicidade

    Continue depois da publicidade

    Continue depois da publicidade

    clima tempo

    São Paulo - SP

    max

    Máx.

    --

    min

    Min.

    --

    017-rain

    --

    Chuva

    008-windy

    --

    Vento

    Continue depois da publicidade

    Continue depois da publicidade

    Continue depois da publicidade

    Continue depois da publicidade

    Continue depois da publicidade

    Newsletter

    Newsletter

    Jornal de Leilões

    Os destaques do dia da pecuária de corte, pecuária leiteira e agricultura diretamente no seu e-mail.

    Continue depois da publicidade

    Vaca - 30 dias

    Boi Gordo - 30 dias

    Fonte: Scot Consultoria

    Vaca - 30 dias

    Boi Gordo - 30 dias

    Fonte: Scot Consultoria

    Continue depois da publicidade

    Encontre as principais notícias e conteúdos técnicos dos segmentos de corte, leite, agricultura, além da mais completa cobertura dos leilões de todo o Brasil.

    Encontre o que você procura: